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Apesar de ser a boneca mais famosa do mundo, a Barbie parece que está perdendo o lugar nas prateleiras para as "Rainhas da África", pelo menos na Nigéria. Acontece que antes delas surgirem, era estranho perceber que em um país onde a maioria de suas crianças são negras fosse apenas possível encontrar bonecas loiras de olhos azuis.
O empreendedor Taofick Okoya observou que aquela boneca não representava legitimamente a população, ao procurar uma boneca negra para dar de presente à sobrinha. Qual seria a relação de afinidade? Por não ter encontrado nenhuma disponível, ele resolveu produzir a sua coleção e abrir seu próprio negócio.
"Rainhas da África" atualmente dominam entre 10% a 15% do mercado no país, juntamente com a coleção "Princesas Naija"; um negócio que está se expandindo cada vez mais. Taofick Okoya vende atualmente de 6 a 9 mil bonecas por mês. A margem de lucro do empresário é de cerca de um terço e as exportações para os EUA e para a Europa já começaram.
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A origem das bonecas é facilmente identificada através das roupas e dos acessórios típicos da cultura africana. A ideia de Okoya é lançar, futuramente, bonecas alusivas a outros grupos étnicos africanos.
E esse não é o único plano de Okoya. Suas bonecas ainda preservam um padrão de beleza ocidental, que ele pretende mudar. Os africanos abominam o modelo magricela e Okoya pretende criar protótipos de corpos mais "reais", cheinhos, que por enquanto as crianças ainda rejeitam. Ainda assim, as bonecas negras fazem cada vez mais sucesso. "Eu gosto. Ela é negra como eu", disse Ifunanya Odiah, de 5 anos, ao site Reuters sobre as "Princesas Naija".
Por Jessica Moraes
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